A juíza de Direito da Comarca de Penha, Aline Vasty Ferrandin, realizou uma reunião com a Rede de Atendimento Social da Prefeitura de Penha – formada pelas secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social. A pauta do encontro, que aconteceu no Fórum Ministro Teori Albino Zavascki durante o final da tarde de segunda-feira, 3, foi a de apresentação dos profissionais que formam a Rede e as principais demandas sociais da cidade.
“Uma reunião de rede para que a juíza pudesse conhecer as necessidades e dificuldade da Comarca. Foi um importante momento em que também pudemos apresentar os gestores de cada setor, os trabalhos desenvolvidos e as ações planejadas”, detalhou o secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros. A Rede é formada por profissionais que atuam em constante troca de informações para o atendimento de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade sociais.
“Através de uma situação inicial, é possível realizar um rastreio mais intenso sobre a vida social, situação de saúde e de educação de toda a família – promovendo assim uma abordagem complexa e voltada a um auxílio certeiro”, acrescenta a secretária de Educação e vice-prefeita, Maria Juraci Alexandrino. A ausência das crianças no cotidiano escolar, por exemplo, é um dos primeiros sinais para o início do trabalho da Rede.
O secretário de Assistência Social, Sérgio de Mello, acrescentou que o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) atuam diretamente nos casos atendidos pela Rede. “Os assistentes sociais realizam uma busca ativa de cada caso, promovendo um atendimento no sentido de analisar as demandas e a melhor forma de ajudar – com o redirecionamento aos outros serviços, quando necessário”, concluiu ele, pontuando ainda a criação do projeto Família Acolhedora.
O Coletivo de Mulheres do Brasil em Ação (CMBA), entidade bastante ativa na cidade, também participou da reunião. O CMBA terá uma sala especial no Fórum, voltada as políticas públicas de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso. A sala será uma casa de referência para o atendimento emergencial de mulheres vítimas de violência doméstica nas duas cidades, com o suporte de psicólogas, terapeutas e advogadas. Conforme a direção da CMBA, em breve o grupo pretender realizar atendimentos nas casas dessas mulheres. Na nova sede, o Coletivo pretende oferecer cursos profissionalizantes às mulheres, como informática, curso de cabelereira, manicure, aulas de reforço e rodas de conversa.