Dezenas de armadores e pescadores se reuniram na sede do Cepsul, em Itajaí, na tarde da última quinta-feira (16) em mais um encontro itinerante realizado pelo MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) para coletar demandas locais referente à safra da tainha de 2024. No encontro, o presidente do SINDIPI, Agnaldo Hilton dos Santos, reiterou o posicionamento da entidade pela ampliação do monitoramento da pesca da espécie Mugil Liza em todas as modalidades e regiões do Sudeste e Sul, para que a modalidade industrial não seja prejudicada no próximo ano e seja autorizada a pescar. Em 2023 os barcos industriais, que até então tinham a menor cota de captura e pertencem à frota com maior controle e fiscalização, foram proibidos de pescar tainha por conta de um aumento de mais de 500% da captura artesanal na região da Lagoa dos Patos, um dos berçários da espécie.
A reunião itinerante do MPA contou com a presença do Diretor do Departamento de Territórios Pesqueiros e Ordenamento (MPA), Jocemar Tomasino Mendonça, da coordenadora de Ordenamento da Pesca Industrial, Amadora e Esportiva do Departamento da Pesca Industrial, Amadora e Esportiva, Mariana Santos Lobato Martins, do chefe de Divisão do Departamento de Pesquisa e Estatística da Pesca e Aquicultura, Lucas Ramos de Oliveira, do Superintendente Federal de Pesca e Aquicultura de SC, Delcy Batista, do Secretário Executivo da Pesca em SC, Thiago Frigo, do presidente do Sitrapesca, Henrique Pereira, do presidente da Federação dos Pescadores do Estado de SC, Ivo da Silva, além dos servidores do ICMBio e Cepsul, pescadores, armadores e industriais.
Durante o encontro, o oceanógrafo da Coordenadoria Técnica, Luiz Carlos Matsuda apresentou os principais questionamentos e recomendações do SINDIPI. Na próxima semana entidades da pesca industrial e artesanal devem encaminhar ao MPA um documento unificando todas as demandas da pesca catarinense relacionadas à safra da tainha. A próxima reunião do GT Tainha está agendada para o dia 30 de novembro, em Brasília.