Que o machismo mata mulheres, infelizmente, todos sabemos. Mas provando que essa forma de pensar é maléfica a toda a sociedade, posso afirmar que os homens também morrem por este sexismo.
Aos 21 anos de SUS, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde dos Homens, prometendo resolver um problema que começa desde o nascimento: o preconceito.
A nossa nação tem mais de um problema social, mas o mais difícil de reparar é a má herança cultural. A crença de uma figura inabalável que os homens aprendem desde o berço, alerta para um sinal de perigo. A falta de procura masculina por exames preventivos mostra o preconceito que ainda está presente no cenário sociocultural da população brasileira.
E quando falamos em exame de Toque, a ‘luta’ é cada vez maior. O câncer de próstata é o 2º tipo de câncer que mais afeta os homens, ficando atrás somente do câncer de pele.
De acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer -, 1 a cada 9 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida. Mas mesmo sendo o 2º câncer que mais mata homens, são apenas 32% da população masculina que busca fazer o exame.
Essa falta de procura é reflexo de uma sociedade ainda retrógrada, onde se ouve os dizeres “seja macho, isso não dói”, “é só uma gripezinha” e “se estou em pé, estou bem”. A falta de procura por exames dificulta o diagnóstico precoce e, assim, o tratamento não apenas do câncer de próstata, mas de qualquer outro.
O preconceito enraizado é o grande vilão dos homens. Quanto mais cedo o diagnóstico da doença, mais altas serão as chances de vencê-la. Então, aproveite não só o Novembro Azul, mas todo o ano. Seja “homem de verdade”, substitua o preconceito pela coragem e faça um “check-up” na sua saúde.
Opinião: O preconceito que mata homens
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Olá, mundo!
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Uma colocação corajosa da Luísa em defrontar com os medos “machos” que delineiam com precisão o preconceito que está arraigado na sociedade! Gratidão 🙏 Luísa pelo olhar perspicaz!