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Morre ícone da literatura de Penha, Claudio Bersi de Souza, aos 88 anos

Prefeitura declara luto oficial; velório será na Câmara de Vereadores de Penha, a partir das 17h deste sábado

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Morreu no início da manhã deste sábado (20), em sua residência, em Armação do Itapocoroy, o escritor e historiador Cláudio Bersi de Souza, aos 88 anos. Ele estava em tratamento de um câncer na bexiga e recentemente tinha passado por uma cirurgia. O velório será na Câmara de Vereadores de Penha, a partir das 17h de hoje. No domingo, às 7 horas, o corpo segue para a Capela Mortuária de São João Batista e o sepultamento está marcado para 8h30.

Em nota divulgada pela Prefeitura de Penha, foi decretado luto oficial de três dias , as bandeiras, em frente ao paço municipal, permanecerão hasteadas a meio mastro neste período

Bersi era viúvo e deixa enlutados os filhos: Pedro Cláudio de Souza e João Cláudio de Souza; os netos: Clara Lúcia, Clarissa e Renato; a nora, Daiane Mary dos Santos, além de amigos e toda comunidade penhense.

Nascido em Itajaí, em 17 de fevereiro de 1935, escolheu o bairro de Armação, em Penha, para viver. Como escritor começou a publicar nos anos 1980.  Seu primeiro livro foi lançado em 1984, com o título “Um beijo na Tempestade”. Depois lançou: Uma Luz na Solidão (1988), Muralhas de Água (1992), Penha: A História Para Todos (1995), Pirajá (1999) e Piçarras de Todos os Tempos (2000), e tantos outros, entre romances, registros históricos, crônicas, poesias e biografias. Bersi também é o autor também da letra de “Canto de Amor a Penha”, hino oficial da cidade.

Membro Imortal da Literatura

Na sua vida literária Cláudio Bersi foi referência na região, sendo membro da Academia de Letras de Santa Catarina Seccional Penha Anísio dos Santos e premiado com o troféu Açorianidade concedido Núcleo de Estudos Açorianos, da Universidade Federal de Santa Catarina, de Florianópolis.

Ativista político e social

Além de militar na política, sendo vereador na 2º Legislatura do Município de Penha, de 01.02.1963 a 31.01.1967. Também foi comerciante, sendo visionário e construiu o primeiro supermercado da cidade de Penha na década de 1970, o Super Merclaudio. Também foi patrão de pesca, marinheiro da Marinha Mercante. Fez um curso de jornalismo por correspondência e era colunista de vários jornais da região, destaque para sua coluna no Diarinho de Itajaí.

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