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Legislativo cogita trancar pautas até definição sobre piso do magistério em Penha

Defasagem salarial estaria em 8,51% e comissão quer posicionamento prático para o projeto ser implementado na Câmara que teria pautas trancadas até a definição sobre o tema.

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Legislativo pode interromper votações até que se implemente o piso no Município de Penha.

Um grupo de professores organizou nesta terça-feira, 16, uma concentração para receppcionar os membros da comissão sobre o piso do magistério do Município de Penha que particiárá de uma audiência no gabite do prefeito Aquiles da Costa. O grupo de professores afirma ter apoio da Câmara de Vereadores em nome do presidente Adriano de Souza, o Tibeco, para trancar a votação de projetos do executivo até que se tenha solução sobre a requisição. A defasagem chega a 8,51% com ganhos iniciais em R$ 4.073,00 quando deveria ser de R$ R$ 4.420,00.

De acordo com a especialista educacional, Luciméri Pinto, membro da comissão especial para decisão sobre o piso do magistério, o grupo quer uma data para definição do envio do projeto para aprovação na Câmara de Vereadores. “Não vamos aceitar nenhum tipo de justificativa sobre cálculo de orçamento, a gente quer que ele fale um prazo. Caso isso não aconteça, a pauta da Câmara de Vereadores será trancada a partir de hoje. Não se aprova mais nada a partir de hoje”, ressaltou a professora efetiva desde 1999.

O grupo está sendo orientado pelo Sindicato dos Servidores da Foz do Rio Itajaí (SINDIFOZ). Uma reunião foi realizada na Câmara de Vereadores de Penha para envio de um ofício ao prefeito. Logo após, uma sessão da Câmara de Vereadores também pautou sobre o tema com manifestações dos professores e dos vereadores.

Nesse dia, o presidente da Câmara de Vereadores, Adriano de Souza, o Tibeco, usou a tribuna e na ocasião recebeu uma ligação do prefeito Aquiles que solicitou a formação de uma comissão para receber essa equipe no dia 16 de maio, às 18h.

Segundo Francisco Johanssen, presidente do Sindifoz, os vencimentos dos professores estariam defasados em 8,51% de acordo com estimativa do próprio sindicato. “Essa reunião seriam para a comissão apresentar as necessidades ao prefeito e estabelecer uma data para envio do projeto e implementação salarial”, reforça.

A comissão foi integrada pelo presidente do Sindifoz, alguns professores especialistas, vereadores, representantes da Educação Infantil, Anos Iniciais e Anos Finais. A partir dessa comissão, o grupo de professores sugeriu fazer uma concentração em frente à prefeitura no dia dessa reunião, aguardando a comissão em frente ao paço municipal.

Consultada pela nossa equipe, a assessoria da prefeitura de Penha destacou que “hoje o Prefeito receberá os professores em uma reunião agendada, para que possam ajustar alguns pontos e estreitar ainda mais a conversa sobre o piso do magistério. O Prefeito segue à disposição para ouvir a demanda dos professores”, finaliza a nota.

Nas redes sociais, o prefeito Aquiles da Costa afirmou que criou a comissão da educação e piso dos professores para discurtir as demandas da educação e outras questões inerentes ao plano de carreira do magistério. No mesmo vídeo, ele apresenta os vereadores Maurício Brockveld e Mário Dionísio Moser, o Marquetti, além da Secretária de Educação Thyrciane Santanna e demais representantes. O gestor municipal afirmou que o vencimento inicial base Nível 3 de professor efetivo é de R$ 4.600,00 acima do piso nacional.

O Sindicato no entanto diz que o piso é inicial de carreira e não em final de carreira. Ele se comprometeu em tentar verificar o que pode ser acatado para uma valoriação para cobrir o piso com um retorno até 14 de junho.

Consultado pela equipe do Portal Pexero Web sobre a intensão de trancar as pautas do executivo enquanto não for dada solução sobre o tema, o presidente da Câmara de Vereadores de Penha, Adriano Tibeco, confirmou a possibilidade de interromper as votações após esse prazo de 30 dias.

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